sábado, 15 de janeiro de 2011

7. Mas afinal que conversa é esta, hein?!


   Pois! Mas afinal que conversa é esta, hein?! 

Confesso que a minha opinião inicial sobre estes seres...inteligentes estava a degradar-se muito rapidamente

 

Não sei porquê, não estava implícito no diálogo, mas a sensação captada era um bocado, como dizer… básica!
Olhei para o Abrenúncio, avaliei-o novamente, desta vez com mais atenção, mais em pormenor e recomecei o meu interrogatório:
Porque tens tanto pelo no cimo da cabeça?

  
Por causa do frio…


 
Do frio?!... hmmm.. e porque tens os olhos tão pequeninos?!



 
Para ver se não te vejo! (Já não te tou a ver bem!)




?! Para ver se não me vês?! Isso não tem lógica nenhuma!
Tens dentes?! Para quê?!


 
Canudo! Pareces o Capuchinho vermelho mas és verde!


 
??!! Mas que pornucópula?!... Safa! Até me fazes dizer palavrões! Pareço o quê?! Quem é o Canudo? E o Capuchinho?

 
Grande Nemo, tem a certeza que isto é para ficar registado?!
Ah! Um momento grande Nemo, encontrei, nos arquivos, uma referência curiosa ao capuchinho. Parece-me ser uma bebida qualquer


Uma bebida! LOL ! Isso é capuccino não é capuchinho, chefe!  LOL




  LOL?! O que é LOL?! Mas espera aí! Tu ouves o que o JCN me está a dizer?! 




Perdão chefe, capuchinho é um membro de uma ordem religiosa



Ah! Isto é demais! De que manicómio saíste tu, e o outro, já agora? Claro que oiço. Não sou surdo! Essa treta que tens no pulso ouve-se muito bem aqui onde estou.



J, averigua aí porque é que estes seres se começam a rebolar no chão sem motivo aparente e no meio de tanta barulheira!


Como devem compreender vou ser obrigado a interromper o log no meu diário porque me parece que esta conversa está, digamos, a descambar para o surreal e temo pela minha sanidade mental. Tenho de reavaliar a minha interacção com estes seres… (e tentar perceber a história do capuchinho, ou capuccino, ou lá o que é!)


J, manda-me um calmante já! E que raio de falta de respeito foi essa de teres tratado por «chefe»?!


Calmante a caminho grande Nemo, as minhas desculpas pelo vernáculo local




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