Confesso que a minha opinião inicial sobre estes seres...inteligentes estava a degradar-se muito rapidamente
Não sei porquê, não estava implícito no diálogo, mas a sensação captada era um bocado, como dizer… básica!
Olhei para o Abrenúncio, avaliei-o novamente, desta vez com mais atenção, mais em pormenor e recomecei o meu interrogatório:
Porque tens tanto pelo no cimo da cabeça?
Tens dentes?! Para quê?!
??!! Mas que pornucópula?!... Safa! Até me fazes dizer palavrões! Pareço o quê?! Quem é o Canudo? E o Capuchinho?
Ah! Um momento grande Nemo, encontrei, nos arquivos, uma referência curiosa ao capuchinho. Parece-me ser uma bebida qualquer
Ah! Isto é demais! De que manicómio saíste tu, e o outro, já agora? Claro que oiço. Não sou surdo! Essa treta que tens no pulso ouve-se muito bem aqui onde estou.
J, averigua aí porque é que estes seres se começam a rebolar no chão sem motivo aparente e no meio de tanta barulheira!
Como devem compreender vou ser obrigado a interromper o log no meu diário porque me parece que esta conversa está, digamos, a descambar para o surreal e temo pela minha sanidade mental. Tenho de reavaliar a minha interacção com estes seres… (e tentar perceber a história do capuchinho, ou capuccino, ou lá o que é!)
J, manda-me um calmante já! E que raio de falta de respeito foi essa de teres tratado por «chefe»?!
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