quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

3. Diacho!...

Depois de uma observação atenta procurei um local para onde me teletransportar enquanto procurava uma solução para o meu problema energético. Sem estar ainda familiarizado com este planeta e seus habitantes optei por um local onde os sensores indicavam muito baixa actividade inteligente, sinónimo de desabitado, clima ameno e proximidade de uma das grandes massas de água que cobrem a sua superfície.  
Pondo a minha nave em standby transferi-me para uma primeira exploração noturna pois embora não me fosse cruzar com seres inteligentes, não queria de modo nenhum atrair atenções.  

Cheguei portanto numa noite que por acaso até era de nevoeiro, a uma superfície coberta de vegetação rasteira com algumas árvores. Como sabia que estava relativamente próximo da água dirigi-me, com o meu instrumento de navegação, para lá. Por acaso tenho que reconhecer que, numa primeira impressão, me agradou o ar fresco da noite, a humidade na minha pele, a sensação da erva fofa nos meus pés. Não parecia ser muito diferente do meu planeta natal…
Cheguei ao fim do terreno, que descia a pique para a água. Hmmm… não tinha calculado bem a topografia do local. Teria de procurar local para descer até lá abaixo. Inspirei fundo, saboreando o ar deste planeta e comecei a caminhar de volta para o interior do terreno onde tinha desembarcado. Notei algo no meio da leve neblina… Algo branco, ao alto, um pouco mais alto que eu, pareceu-me, um mastro?! Com uma pequena bandeira na ponta… aproximei-me cautelosamente, temendo algum tipo de sensor que revelasse a minha presença, e quando já estava perto confirmei ser um mastro com uma pequena bandeira triangular branca, drapejando ao sabor da leve brisa. E de repente… Que diacho!?! Comeceu a chover… do chão?!! 

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